Durante muito tempo se acreditou que o sucesso pessoal e profissional estava diretamente atrelado ao quociente de inteligência (QI) da pessoa, ou seja, sua capacidade de formulação do raciocínio lógico. Nesse sentido, quanto maior o QI da pessoa, mais bem-sucedida ela seria em sua vida.
Ocorre que, com o passar do tempo, o mencionado conceito caiu em desuso dando espaço a algo tão ou mais importante que a inteligência intelectual das pessoas: a inteligência emocional.
Inteligência emocional: entenda mais desse conceito
Isso significa o quanto as pessoas são capazes de gerenciar as emoções próprias e as dos outros a fim de obter melhores resultados em suas vidas.
Em função disto, dividiu-se em dois tipos de inteligência emocional: inteligência intrapessoal, compreendida como a capacidade de entrar em contato com nossos próprios sentimentos, discriminá-los e usá-los para orientar o comportamento (autoconhecimento e autocontrole); e a inteligência interpessoal, cujo enfoque maior está em compreender as outras pessoas: o que as motiva, o que as incomoda e o que fazer para nos relacionarmos com elas (empatia e relacionamento social).
Pois bem, a problemática envolvendo a inteligência emocional surge exatamente quando, diante dos incômodos e algumas situações desconfortáveis que vivemos em nosso dia a dia, não conseguimos gerenciar nossas emoções e acabamos agindo “por impulso”, falando e reagindo de formas ineficientes para concretização de nosso objetivo. Para solucionar esse problema, muitas pessoas – incluindo profissionais da área de desenvolvimento humano – se utilizam de algumas estratégias da Programação Neurolinguística. Isso porque as estratégias da PNL atuam diretamente na transformação do pensamento primário e nas crenças limitantes, gerando comportamentos mais úteis e produtivos para o contexto em que estão inseridos.
O que é PNL e como relacioná-la com a inteligência emocional
Com a PNL, por exemplo, é possível descobrir o quem ou o que dispara seu gatilho emocional. Todos nós temos gatilhos que, quando disparados, nos fazem querer espernear e berrar por todos os cantos. Parece que tudo que estava bom se torna ruim em um piscar de olhos. Conhecer quem e quais são essas situações é primordial para o desenvolvimento da habilidade de assumir o controle emocional e permanecer tranquilo durante a ocorrência de um evento negativo. Para utilizar esta estratégia você não pode pensar nas coisas de forma generalista: precisa pontuar especificamente pessoas e situações que te tiram do sério. Liste um número razoável de pessoas com quem você tem dificuldade em lidar. Procure entender o que elas fazem que faz com que você procure o seu gatilho emocional.
Para ajudar no autocontrole, a PNL ensina flexibilidade. Pessoas Flexíveis são aquelas que conseguem fazer com que todo encontro seja produtivo pois estão abertas a aprender cada vez mais e a entender como as coisas funcionam. Além disso, aceitam que as mudanças acontecem a todo tempo e a toda hora, independentemente de sua vontade. A flexibilidade faz com que você se adapte mais rapidamente a estas mudanças. Para desenvolvimento de sua flexibilidade, procure interromper padrões antigos; afinal de contas, se você fizer o que sempre fez irá obter o mesmo resultado de sempre. Atribua comportamentos nunca antes utilizados no contexto em que você se encontra.
No contato com os outros e na empatia, vale o rapport, ferramenta muito usada na Programação Neurolinguística. Sabe-se que o resultado da empatia é a confiança e que a confiança, por sua vez, é a chave para mensurarmos a força de nossos relacionamentos. Neste sentido, se as pessoas confiarem em você, elas seguirão você. Se não confiarem, elas permanecerão do seu lado apenas enquanto lhes forem conveniente ficar. Quando somos vistos pelos outros como uma pessoa altamente confiável, as pessoas se sentem emocionalmente mais perto de nós. Quando não existe confiança, elas se sentem isoladas, alienadas e distantes de nós. O rapport pode ajudar a reafirmar essa confiança.
Também é importante, na relação com os outros, manter sempre a congruência. Pessoas acreditam muito mais no que elas veem do que no que elas escutam. A Programação Neurolinguística é peça essencial para o desenvolvimento da congruência entre o pensar, sentir e agir. Sua prática faz com a pessoa consiga gerenciar de forma eficiente o não verbal, evitando assim a emissão de sinais ambíguos que confundam o interlocutor de modo a afetar o relacionamento como um todo.
Usando essas ferramentas da PNL é possível aumentar seu quociente emocional e lidar melhor com suas emoções, melhorando os relacionamentos em todas as partes da sua vida.