A Programação Neurolinguística, ou PNL, é uma abordagem que tem como objetivo compreender como as pessoas pensam, sentem e se comportam, e como esses aspectos estão relacionados entre si. Para isso, a PNL utiliza vários pressupostos, que são crenças fundamentais que orientam a maneira como a abordagem é aplicada. Um desses pressupostos é que “todo comportamento é sustentado por uma intenção positiva”. Neste artigo, vamos entender melhor o que isso significa e como aplicá-lo em nossas vidas.
Em linhas gerais, o pressuposto “todo comportamento é sustentado por uma intenção positiva” sugere que, por mais que um comportamento possa parecer negativo ou desadaptativo, ele existe porque, em algum nível, está servindo a um propósito positivo. Por exemplo, alguém que fuma pode estar buscando aliviar o estresse ou a ansiedade, mesmo que isso seja prejudicial à sua saúde. Ou alguém que procrastina pode estar tentando evitar a sensação de sobrecarga ou de incapacidade de realizar uma tarefa.
É importante entender que essa intenção positiva pode estar presente em níveis inconscientes, e que a pessoa que exibe o comportamento nem sempre tem consciência clara de qual é essa intenção. Por isso, a PNL sugere que, ao invés de julgar ou criticar o comportamento, é mais produtivo buscar compreender qual é a intenção positiva que o sustenta. A partir daí, é possível identificar maneiras mais saudáveis e adaptativas de atender a essa intenção, sem prejudicar outros aspectos da vida da pessoa.
Por exemplo, no caso do fumante, é possível identificar outras maneiras de lidar com o estresse ou a ansiedade, como a prática de exercícios físicos, meditação ou outras atividades que tragam relaxamento. Já no caso do procrastinador, pode ser útil dividir a tarefa em etapas menores e mais gerenciáveis, ou buscar ajuda de outras pessoas para realizá-la.
Ao aplicar o pressuposto “todo comportamento é sustentado por uma intenção positiva”, é importante estar aberto ao diálogo e à empatia com a pessoa que exibe o comportamento. É fundamental não julgar, culpar ou forçar a mudança, mas sim, buscar entender a perspectiva dela e ajudá-la a encontrar outras maneiras de atender à sua intenção positiva.
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